sexta-feira, 1 de outubro de 2010

SONETO SEM SENTIDO E SEM MOTIVO

Este "soneto" eu escrevi há algum tempo. Era madrugada e eu não tinha mais o que fazer. Já tinha atolado meu cérebro com conhecimento (in)útil de blogs e afins e já tinha testado todos os possíveis jogos de browser desse universo sem fim que é a internet. Aí me veio à cabeça a idéia de escrever algo. Pensei em "soneto". Mas o sono, o cansaço e o tédio falaram mais alto e a falta de paciência atropelou minha criatividade. No fim nem em métrica mais eu conseguia pensar.

Pra dar um clima "wooow" eu programei esse post para o mesmo horário em que terminei o "soneto". Porém eu estava em Umuarama-PR (a capital da amizade) quando o fiz. Então abstraiam e imaginem um pretinho, magrelo, com os olhos fundos, coçando a cabeça, em Umuarama, tentando escrever um soneto.

SONETO SEM SENTIDO E SEM MOTIVO

Sou o fogo do amor que grita alto
De inúmeras precipitadas ações
Embora sempre busque soluções
Terminei o quarteto com "planalto"

Dizem que não sou lá muito normal
Não sou, é mais de cinco da manhã
Pra mais essa rima só mesmo anã
Outro quarteto terminando mal

Engraçado é que até comecei bem
Mas à essa hora nem dá pra pensar
Se o último não sair mal amém

Bobo eu sei que sou, não vou nem negar
Mas fugir da métrica à essa hora não é tão mal
Pelo menos o último verso ainda vai rimar

Umuarama, PR
11/01/2009 05:43


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