Mesmo diante de tamanho desprezo, eu sigo impassível de me libertar. A solidão me consome e torna meus pensamentos ainda mais tendenciosos.
Tudo em minha mente acompanha a órbita de sua figura. Um movimento circular sem fim, sem esperança, de excentricidade nula e que a cada dia se aproxima mais e mais de seu centro.
Um sentimento que não evolui, imutável, como uma série monótona contínua no continuum. E cada possibilidade de esquecê-la eu agarro como se minha vida dependesse disso.
Mas o fim é inevitável. Com o tempo, a distância aumenta e a solitude toma conta. A série segue trazendo a solidão e a angústia. E as lembranças fatiam o meu conforto. De olhos fechados vejo os seus rostos e sofrimentos.
E eu caminho sozinho, na sofreguidão de apagá-la, em passos cansados, no vazio que só se alarga.
2 comentários:
Vou postar a primeira falácia desse post... Bom, eu só me surpreendo a cada dia mais e mais com teus pensamentos e sentimentos, digamos assim (se é que você transcreve eles para o papel - ou para uma tecnologia mais avançada como me disse ainda hoje).
Que deveria mudar de curso? Muitos já disseram, você já cogitou (ainda cogita) mas discordo! Me diz qual seria o curso que te forçaria a levar sua mente entrar em um universo tão parelelo como é a imensidão de seus pensamentos???
Só digo uma coisa, "Falar demais" é muito vago e humilde demais para descrever teus argumentos ou tuas ideias, como preferir...
Só sei de uma coisa... IMPRESSIONANTE!!!
PS. mas como isso é uma falácia... interprete como quiser! =)
Só sei de uma coisa, vc me impressiona Since 2010...
hahaha
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